sábado, 3 de março de 2012

II GUERRA MUNDIAL /Campos de Concentração nazi




Campo de extermínio (em alemão: Vernichtungslager) era o termo aplicado a um grupo de campos construídos pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo expresso de matar os ditos inimigos do regime nazista (judeus, roma, sintis e yeniches, além de prisioneiros de guerra soviéticos).
Diferença face aos campos de concentração
Existe uma sensível distinção entre campos de extermínio e campos de concentração, tais como os de Dachau e Belsen, cuja maior parte se situava na Alemanha. Os campos de concentração constituíam um sistema de encarceramento e aglomeração dos vários "inimigos do Estado" (tais como comunistas e homossexuais) e dispunham de bases de recursos de trabalho forçado para empresas alemãs.
Muitas vezes, os prisioneiros inicialmente detidos nestes campos de concentração eram posteriormente enviados para os campos de extermínio. Nos primeiros anos do regime Nazi (estabelecido em 1933) alguns judeus foram enviados para estes campos. Após 1942, no entanto, houve o início das deportações em massa para os campos de concentração, sendo que muitos destes enviados eram, ou imediatamente ou em seguida, enviados para os campos de extermínio. Isso seria a "solução final da questão judia", que passou a história judaica como o Holocausto. Esses campos são também conhecidos como os "campos da morte".
Campos de trabalho escravo
Também há que distinguir os campos de extermínio dos campos de trabalho escravo, que foram construídos em todos os países ocupados pelos alemães para explorar o trabalho dos prisioneiros de vários tipos, incluindo prisioneiros de guerra. Muitos prisioneiros trabalharam até à exaustão e a morte nesses campos, mas depois de 1942, toda essa força laboral, mesmo que útil ao esforço de guerra alemão, foi enviada para o extermínio. Em todos os campos nazis havia altas taxas de mortalidade como resultado da fome, doença, exaustão e o tifo, mas apenas os campos de extermínio eram construídos especificamente para a matança organizada.
Métodos
Zyklon B era o gás usado na maior parte das execuções.
O método de execução mais comum nestes campos era pelo gás Zyklon B, que era utilizado nas famosas câmaras de gás, apesar de muitos prisioneiros terem sido executados por fuzilamento e outros meios. Os corpos dos mortos eram destruídos em crematórios (excepto em Sobibór onde eles eram cremados em fogueiras ao ar livre), e as cinzas eram enterradas ou dispersas.
Lista dos campos
Campos de extermínio na Europa.
A maioria das fontes históricas reconhecem seis campos de extermínio, todos eles situados na área do Governo geral da Polónia (Polônia ocupada). Estes eram:
    Auschwitz-Birkenau ou Auschwitz II - Nota: Auschwitz I era um campo de concentração e Auschwitz III, um campo de trabalho);
    Bełżec;
    Campo de concentração de Chełmno (Alemão: Kulmhof an der Nehr, Polish: Chełmno nad Nerem);
    Majdanek;
    Sobibór;
    Treblinka.

Destes, Auschwitz II e Chełmno estavam situados dentro de áreas da Polónia ocidental anexada pela Alemanha. Os outros quatro estavam situados na área do Governo Geral.
Um sétimo campo, muito menos conhecido que estes seis situava-se em Maly Trostenets, na actual Bielorrússia. O regime fantoche croata dos Ustaše também montou um campo de extermínio em Jasenovac.
Treblinka, Bełżec e Sobibór foram construídos durante a Operação Reinhard, o nome de código para a matança sistemática dos judeus na Europa, conhecido amplamente como sob o eufemismo, de "solução final da questão judia" (Endlösung der Judenfrage). A operação foi decidida na conferência de Wannsee de Janeiro de 1942 e conduzida sob o controle administrativo de Adolf Eichmann.
Estes campos, juntamente com Chełmno que havia sido construído mais cedo, eram puros campos de extermínio, construídos com o objectivo único de matar em grande escala.
 Número de vítimas
Deportações em massa durante a Segunda Guerra Mundial.
O número de pessoas mortas nos seis maiores campos foi estimado em:
    Auschwitz-Birkenau: cerca de 1 100 000[1]
    Treblinka: pelo menos 700 000[2]
    Bełżec: cerca de 434 500[3]
    Sobibór: cerca de 167 000[4]
    Chełmno: cerca de 152 000[5]
    Majdanek: 78 000
 Fim da guerra
Quando as forças armadas soviéticas avançaram sobre a Polónia em 1944, os campos foram fechados e completamente desmantelados, os fornos crematórios inutilizados, os restos das vítimas cremados e as cinzas lançadas na atmosfera por enormes ventiladores, tudo isso na esperança de ocultarem o que tinha ali ocorrido. O governo comunista polaco do pós-guerra, consciente da sua impopularidade e não desejando levantar a questão do extermínio dos judeus numa Polônia ainda muito anti-semita, não empenhou-se em preservar estas construções, permitindo assim a sua decadência física - se bem que sempre permitindo a sua visitação pública. Somente após a queda do comunismo em 1991, foi feito um esforço renovado de preservação dos vestígios materiais do extermínio nazista e de sua pesquisa histórica, sendo os campos reconstruídos como centros culturais e memoriais afins, especialmente Auschwitz, que até hoje ostenta uma enorme chaminé onde teriam sido incinerados os 1.500.000 judeus desse campo, o mais conhecido de todos. Com o ressurgimento do nacionalismo polonês - e de suas raízes anti-semitas - numa ambiência pós-comunista, houve, no entanto, um acirramento das disputas entre o governo polaco e organizações judaicas sobre aquilo que é e não é apropriado ser divulgado nestes sítios. Alguns grupos judaicos, preocupados em preservar a memória do Holocausto, manifestaram junto às autoridades polonesas a objecção à construção de outros memoriais, inclusive cristãos, no entorno destes campos.

Hirohito



Hirohito (裕仁), também conhecido como Imperador Showa ou O Imperador Shōwa (昭和天皇, Shōwa tennō), (29 de abril de 1901 - 7 de janeiro de 1989) foi o 124º imperador do Japão, de acordo com a ordem tradicional de sucessão, reinando de 25 de dezembro de 1926 até sua morte, em 1989. Ele foi muito conhecido fora do Japão por seu nome pessoal, Hirohito, no Japão ele é atualmente referido pelo seu nome póstumo, Imperador Shōwa.
No seu reinado, o Japão era uma das maiores potências - a nona maior economia do mundo, atrás da Itália, o terceiro maior país naval e um dos cinco países permanentes do conselho da Liga das Nações. Ele foi o chefe de Estado sob a limitação da Constituição do Império do Japão, durante a militarização japonesa e envolvimento na Segunda Guerra Mundial. Ele foi o símbolo do novo estado[1].
Seu reinado foi o mais longo de todos os imperadores japoneses, e coincidiu com um período em que ocorreram grandes mudanças na sociedade japonesa. Foi sucedido por seu filho, o imperador Akihito.

Charles de Gaulle



Charles André Joseph Marie de Gaulle (Lille, 22 de Novembro de 1890 – Colombey-les-Deux-Églises, 9 de Novembro de 1970) foi um general , político e estadista francês que liderou as Forças Francesas Livres durante a Segunda Guerra Mundial. Mais tarde fundou a Quinta República Francesa em 1958 e foi seu primeiro Presidente, de 1959 a 1969.[1]
Um veterano da Primeira Guerra Mundial, nos anos 1920 e 1930 de Gaulle destacou-se como um proponente da guerra de blindados e defensor da aviação militar, que ele considerava um meio para romper o impasse da guerra de trincheira. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi promovido ao posto temporário de brigadeiro, liderando um dos poucos contra-ataques de blindados bem sucedidos, antes da queda da França, em 1940. Em seguida, serviu por pouco tempo ao governo francês, antes do início da ocupação alemã, e logo refugiou-se na Inglaterra, de onde proferiu um famoso discurso, transmitido pelo rádio, em junho de 1940, no qual exortava o povo francês a resistir à Alemanha Nazista[2] e organizando as forças francesas livres com oficiais franceses exilados no Reino Unido.[3]
Durante a Segunda Guerra Mundial rivalizou com o general Henri Giraud na liderança das forças militares e da Resistência francesa. Ao passo que o general Giraud tinha o apoio de Roosevelt e dos Estados Unidos, De Gaulle foi preferido pelos sectores de esquerda da Resistência, que preferiam a postura mais antiamericana de De Gaulle, mesmo durante guerra.
Gradualmente, obteve o controle de todas as colônias francesas - a maioria das quais tinham sido inicialmente controlada pelo regime do pró-alemão Vichy. À época da libertação da França, em 1944, De Gaulle dirigia um governo no exílio - a França Livre - insistindo que a França deveria ser tratada como uma potência independente pelos outros aliados. Após a libertação, tornou-se primeiro-ministro do Governo Provisório Francês, renunciando em 1946 devido a conflitos políticos.[4] Após a guerra, fundou seu próprio partido político, o RPF. Embora se tivesse retirado da política em 1950, após a derrota do RPF, foi escolhido pela Assembleia Francesa para voltar ao poder como primeiro-ministro, durante a crise de maio de 1958. De Gaulle liderou a redação de uma nova Constituição, fundando a Quinta República[5] e foi eleito Presidente da França, um cargo que agora detinha um poder muito maior do que na Terceira e Quarta Repúblicas.[6]
Como presidente, Charles de Gaulle pôs fim ao caos político que precedeu o seu regresso ao poder. Durante seu governo, promoveu o controle da inflação e instituiu uma nova moeda em janeiro de 1960. Também fomentou o crescimento industrial.
Apesar de ter apoiado inicialmente o domínio francês sobre a Argélia, decidiu mais tarde conceder a independência àquele país, encerrando uma guerra cara e impopular. A decisão dividiu a opinião pública francesa, e De Gaulle teve que enfrentar a oposição dos colonos pieds-noirs e dos militares franceses que tinham inicialmente apoiado seu retorno ao poder.
De Gaulle supervisionou o desenvolvimento de armas nucleares francesas e promoveu uma política externa pan-europeia, buscando livrar-se das influências norte-americana e britânica. Retirou a França do comando militar da OTAN - apesar de continuar a ser membro da aliança ocidental - e por duas vezes vetou a entrada da Grã-Bretanha na Comunidade Europeia.
Viajou frequentemente pela Europa Oriental e por outras partes do mundo e reconheceu a China comunista. Em 1967, durante uma visita oficial ao Canadá, incentivou publicamente o separatismo do Quebec, o que causou a mais grave crise diplomática entre a França e o Canadá. Seu discurso pronunciado em Montreal, no dia 24 de julho, foi concluído exatamente com o slogan dos separatistas: "Viva o Quebec livre!", o que foi interpretado pelas autoridades canadenses como apoio do presidente francês ao movimento autonomista.
Durante seu mandato, de Gaulle também enfrentou a oposição política dos comunistas e dos socialistas. Apesar de ter sido reeleito presidente em 1965, desta vez por voto popular direto, em maio de 1968 parecia provável que perdesse o poder, em meio a protestos generalizados de estudantes e trabalhadores. No entanto, sobreviveu à crise com uma ampliação da maioria na Assembléia. Pouco depois, em 1969, depois de perder um referendo sobre a reforma do Senado e a regionalização, renunciou. Faleceu no ano seguinte.
De Gaulle é considerado como o líder mais influente da história da França moderna. Sua ideologia e seu estilo político - o gaullismo - ainda tem grande influência na vida política francesa atual.

Fraklin Roosevelt



Franklin Delano Roosevelt (Hyde Park, 30 de janeiro de 1882 — Warm Springs (Geórgia), 12 de abril de 1945) foi o 32.° presidente dos Estados Unidos (1933-1945), realizou quatro mandatos e morreu durante o último. Do Partido Democrata, foi o primeiro presidente a conseguir mais de dois mandatos, e será o único devido à 22.ª emenda. Durante sua estada na Casa Branca, teve de enfrentar o período da Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. Em 1939, foi o primeiro presidente dos Estados Unidos a aparecer na televisão, mesmo ela tendo sido inventada com Calvin Coolidge no cargo.

winston churchill



Sir Winston Leonard Spencer-Churchill KG, OM, CH, TD, PC, DL, FRS, Hon. RA (Oxfordshire, 30 de novembro de 1874 — Londres, 24 de janeiro de 1965) foi um político conservador e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi primeiro-ministro por duas vezes (1940-45 e 1951-55). Orador e estadista notável ele também foi Oficial no Exército Britânico, historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e o primeiro Cidadão Honorário dos Estados Unidos.
Durante sua carreira no exército, Churchill pôde assistir à ação militar na Índia britânica, no Sudão e na Segunda Guerra dos Bôeres. Ganhou fama e notoriedade como correspondente de guerra a através dos livros que ele escreveu descrevendo as campanhas militares. Ele serviu brevemente no Exército britânico no Fronte Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial comandando o 6º Batalhão dos Fuzileiros Reais Escoceses.
Churchill nasceu em uma família aristocrata, da família do Duque de Marlborough. Seu pai, Lorde Randolph Churchill, foi um carismático político, tendo servido como Ministro da Fazenda. Antes de alcançar o cargo de Primeiro Ministro, Churchill esteve em cargos proeminentes na política do Reino Unido por quatro décadas. Notavelmente sua eleição para o parlamento em 1900; sua acensão a Secretário para os Assuntos Internos em 1910; e sua estadia no Ministério da Fazenda entre 1924 e 1929.
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